Esse ano de 2011 está sendo o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, daí resolvemos prestar uma homenagem a um brasileiro que foi um dos maiores líderes negros que esse país já teve: Abdias do Nascimento.
Axé pra quem é de axé! Agô pra quem impede nossos caminhos!
Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011[1]) foi um político e ativista social brasileiro.[2]
Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil, nome de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o movimento integralista, passando por atividade de poeta (com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul), até ativista do Movimento Negro, ator (criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro) e escultor.
Após a volta do exílio (1968-1978), insere-se na vida política (foi deputado federal de 1983 a 1987, e senador da República de 1997 a 1999 assumindo a vaga após a morte de Darcy Ribeiro), além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978). Em 2006, em São Paulo, criou o dia 20 de Novembro como o dia oficial da consciência negra. Recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Brasília.[3] Autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.[4]
Foi também professor benemérito da Universidade do Estado de Nova Iorque.[5]
Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho.
Julius Nyerere, presidente da Comissão Sul Sul e ex-presidente da Tanzânia, visita o Rio de Janeiro e participa de eveneto promovido pela SEDEPRON, 1992.
Com o Prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka, colega do corpo docente da Universidade de Ife, Ile-Ife, Nigéria em 1976-77. Foto feita em 1988.rpo docente da Universidade de Ife, Ile-Ife, Nigéria em 1976-77. Foto feita em 1988.
Axé pra quem é de axé! Agô pra quem impede nossos caminhos!
Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011[1]) foi um político e ativista social brasileiro.[2]
Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil, nome de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o movimento integralista, passando por atividade de poeta (com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul), até ativista do Movimento Negro, ator (criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro) e escultor.
Após a volta do exílio (1968-1978), insere-se na vida política (foi deputado federal de 1983 a 1987, e senador da República de 1997 a 1999 assumindo a vaga após a morte de Darcy Ribeiro), além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978). Em 2006, em São Paulo, criou o dia 20 de Novembro como o dia oficial da consciência negra. Recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Brasília.[3] Autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.[4]
Foi também professor benemérito da Universidade do Estado de Nova Iorque.[5]
Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho.
Julius Nyerere, presidente da Comissão Sul Sul e ex-presidente da Tanzânia, visita o Rio de Janeiro e participa de eveneto promovido pela SEDEPRON, 1992.
Com o Prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka, colega do corpo docente da Universidade de Ife, Ile-Ife, Nigéria em 1976-77. Foto feita em 1988.rpo docente da Universidade de Ife, Ile-Ife, Nigéria em 1976-77. Foto feita em 1988.
Nelson
Mandela visita o Palácio Guanabara, recebido comNelson
Mandela visita o Palácio Guanabara, recebido como chefe
de Estado pelo Governador Leonel Brizola e seu secretário
de Estado de Defesa e Promoção das Populações
Afro-Brasileiras - SEAFRO, 1994.
Com
Lélia González em Burkina Faso, durante a reunião
de constituição do Instituto dos Povos Negros. Ouagadougou,
1990.Com
Lélia González em Burkina Faso, durante a reunião
de constituição do Instituto dos Povos Negros. Ouagadougou,
1990.
Mesa
de abertura do 1 Encontro Internacional de Juristas Afro-Descendentes
e Africanos, Sede da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro,
dezembro de 2002. Da esquerda para a direita: Abdias Nascimento,
Dudley Thompson (Jamaica), Marcelo Cerqueira, Oswaldo Barbosa
Silva, Antonio Pitanga, Alberto Costa e Silva, Carlos Alves Moura,
Carlos Alberto de Oliveira Caó.
Abdias
Nascimento profere palestra em seminário comemorando o
Mês de História Africana, Centro de Cultura Afro-Americana,
Buffalo, NY, EUA, fevereiro de 1977.
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