segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Se Liga na RODA DA CONSCIÊNCIA!!!



PROGRAMAÇÃO SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

SOMOS TODOS ÍNDIOS! axé auerê

(texto retirado do blog: http://revocultura.blogspot.com.br)


Diante desta barbaridade toda que está acontecendo com o povo Guarani-Kaiowá vamos aproveitar O PRÓXIMO DOMINGO dia 28 de outubro para irmos ao Marco Zero no Recife Antigo das 15 às 18 horas PROTESTAR, fazer intervenções, manifestar a nossa indignação na tentativa de mudar esta situação ou ao menos expressar nossa opinião contra esta barbárie.

Venhas vestidos de preto (luto) com pinturas e caracteres indigenas! Vamos nos fazer ouvir, já que a grande mídia insiste em não vincular nada a respeito do tema.

Multipliquem a ideia e vamos às ruas neste dia! Lembrar que estão matando os índios brasileiros! NÓS!


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fotos do aniversário do Mestre Jorge Ferreira

23 de abril não é a toa que é dia de São Jorge, Ogum, e do nosso Mestre... embora tardia, mas eguem algumas fotos pra celebrar este dia. axé! ahhh destaque para a presença das nossas amigas Fanny e Marte.




sexta-feira, 3 de agosto de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

MOVIMENTOS DA CAPOEIRA ANGOLA


Os movimentos da Capoeira Angola são tradicionais mas cada capoeirista os reproduz a partir de sua constituição física e gestualidade.
Há uma série de movimentos (golpes) básicos que se desdobram em variações e combinações complexas, o que leva a compará-los com os sons musicais.
movimentos de jogo
A seqüência é opção de cada capoeirista, sempre em estreita dependência dos movimentos do parceiro de jogo.



"Era eu era você
Era você era eu
Era eu era meu mano
Era mano era eu
Você não jogava sem eu."
(Mestre Pastinha)


movimentos de jogo
"O jogo se desenrola com a ginga, movimento de dança e de luta; de concentração e descontração, personalizado, e desconcertante.
Mas muitas vezes começa com movimentos próximos ao chão.
De pernas para o ar, o capoeirista está em posição de ataque e ao mesmo tempo defende tronco e cabeça...
Pode girar as pernas, tendo a cabeça ou as mãos como eixo.
As pernas no chão podem levar um golpe aos pés do parceiro ou formar uma tesoura para derrubá-lo."
movimentos de jogo
"Mãos no chão, como em falsa queda, as pernas continuam livres, de frente ou de costas.
Já de pé, o capoeirista pode partir para uma cabeçada ou se agachar para uma rasteira.
De frente para o parceiro, pode surpreendê-lo sendo direto ou desenhando um golpe no ar. Ou se esquivar e ao mesmo tempo golpear.
E de repente girar e voltar, como pião.
Se preciso, pode procurar espaço, dissimulado, de cabeça para baixo.
E logo rolar, protegendo a cabeça e preparando um ataque.
Ou se afastar voando pra trás..."

cobra e gavião
Os movimentos do jogo de capoeira angola, circulares, com aproximações e afastamentos, lembram os movimentos dos animais quando se encontram, cada um com seu corpo, percepções e habilidades.
Talvez por isso Mestre Pastinha tenha escrito sobre a cobra e o gavião...

manuscrito de Mestre Pastinha
Retirado do site do Grupo Nzinga Capoeira Angola
Ilustrações (e interpretação):
E. Zolcsak, 2004.
Fonte do manuscrito (ilustração):
Angelo A. Decanio Filho. Manuscritos e desenhos de Mestre Pastinha

sábado, 28 de abril de 2012

O papel do ‘rito’ na relação do africano ‘Bantu’ com o sagrado.

Padre José Adriano Ukwatchali
Seminario del Buen Pastor
Angola

O rito foi definido como aquilo que da’ a espessura à celebração dos sagrado. A consciência do homo religiosus nasce exactamente dos ritos porque e’ um ser cultural e cerimonial, isto e’, vive a partir dos ritos.
Os africanos bantos têm os seus ritos para celebrar o sagrado, as suas cerimonias rituais. Os ritos na vida são necessários para ritmar  e harmonizar a existência com cores diversas.
O africano e’ conhecido como o homem do rito, celebra-o ainda hoje com solenidade e mistério em cada etapa da sua vida. Do nascimento ao túmulo e ate’ na vida do além-túmulo.
Os ritos africanos abraçam deste modo o inteiro arco da vida. Vive-se celebrando com ênfase os ritos de passagem e entre estes são dignos de nota os ritos de iniciação.  Quem se recusa a estes ritos , corta com a “corrente vital”, rompe a harmonia com a comunidade e não faz mais parte da “participação vital”.
Em quase todas sociedades africanas cumprem-se os ritos e cerimonias assinalar momentos de transformação. Os mais famosos são aqueles do nascimento, de iniciação, da puberdade e da morte. São os ritos de crise vital, que se definem como: “ momento importante do desenvolvimento físico ou social de uma pessoa, como o nascimento, a puberdade ou a morte[1].
Os ritos de iniciação são revestidos de sagrado, de uma linguagem mistico-religiosa. Aqueles que não foram iniciados são tidos  como profanos , por isso, não podem ter acesso a esta cerimonia considerada de sacralidade mitico-misteriosa.
Entre os segredos que o africano banto conserva dentro de si, aqueles da iniciação são os mais sagrados, porque exprimem o seu “universo linguistico” com uma simbologia, para alem do impacto físico.                          
Para a mentalidade africana banto, a pessoa e’ em construção, servem por isso, os ritos de passagem para ajuda-la a entrar nos momentos decisivos da vida, que modificam a sua historia, e assim ser em grau de penetrar sempre mais no mistério da “vida participada “. A iniciação e’ um processo permanente na vida humana.
O homem pode penetrar sempre mais no mistério da vida participada, mas nunca pode conhecer, manipular ou dominar as imensas capacidades dos dois mundos, tão fecundos em diversidade e possibilidade.
O “muntu” sabe que Deus permanece sempre o “Outro misterioso e que nunca esgotara’ o mistério da “participação vital” e tambem não conhecera’ as incessantes e imprevista acções do dinamismo vital.
Os ritos são para o “muntu” um suporte a religião, porque inserem   as pessoas no interior da vida religiosa e cultural do grupo.
Constituem verdadeiramente o fundamento da comunidade. 




[1] Victor TURNER, La foresta dei simboli, Morcelliana, Brescia 1974, p.29
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